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Dos coquetéis ao lúpulo

Saudações cervejeiras!!

Antes de mais nada, muito obrigado por visitar meu site. Muito bom ter você aqui!

 

Bem, tudo começou em 2003, quando morava em Belo Horizonte, aliás, uma ótima cidade, não só porque tem mais mulher que homem, mas porque é muito gostosa mesmo rsrs. Lá, eu me inscrevi num curso de Barman no SENAC e a motivação era porque já gostava de bebidas em geral, que foi aumentando pela proximidade com as cachaças, marca registrada de Minas (aquela região tem mina até no nome, meu!).

 

Nos anos seguintes fui incrementando meu aparato, comprei um buffet, equipamentos, e a cada local que visitava, comprava a bebida típica como um souvenir. Então, a coisa foi ganhando volume.

 

Mas tinha um detalhe interessante, de todas as bebidas que experimentava (cachaça, whisky, vinho, etc) a que menos apreciava era... cerveja! Sim, isso mesmo que você leu!

 

Pera !! Não sai do site ! Sei que você pensou: “Como vou ver alguma coisa num site de cerveja escrito por alguém que não curte cerveja?!”

 

A reviravolta ocorreu no final de 2013, 10 anos depois do curso de Barman. Foi quando adquiri um curso básico de mestre cervejeiro impulsionado por “já que gosto de bebidas, deixa eu conhecer um pouco mais sobre cerveja”. Por sinal, ele se chama básico porque a cerveja é feita usando extrato de malte. Quer saber mais como usar essa técnica? Clica aqui.

 

Foi apenas no curso que experimentei algumas ‘cervejas de verdade’. Então veio a luz, o insight, a epifania (sei lá o que isso significa!). EU NÃO GOSTAVA DE CERVEJA PORQUE NÃO CONHECIA CERVEJA!!! #prontofalei

 

Sabe quando você encontra o grande amor da sua vida e larga o amor anterior? Não porque você não gostava do anterior, mas porque encontrou o ‘é isso!’. Pois é, foi o que senti naquele curso.

 

Daí, para eu ir experimentando mais e mais cervejas foi um pulo. Conheci estilos, li livros, conversei com quem apreciava e com quem fazia, enfim, fui ganhando massa crítica (isso eu sei o que significa!) até fazer o curso avançado, no começo de 2014. Aí sim, cheguei no ponto onde se diferenciam os meninos dos homens, pois aprendi a fazer cerveja com grãos em vez de extrato.

 

Nesse tempo eu arrebanhei 2 colegas de trabalho, que também gostavam de cerva e quiseram conhecer o processo de fabricação. Após o curso, nos animamos e compramos os equipamentos.

 

Meu primeiro equipamento foi de 20 litros. Porém, depois eu decidi adquirir um equipamento menor, de 10 litros, pra fazer no fogão do apartamento onde moro, e mais recentemente, adquiri um de 15 litros. Detalhe: as panelas de 10 e 15 são menores do que se pensa e dá pra brassar naquela boca maior do fogão. Como disse meu mestre cervejeiro: “Cara, se tua mulher reclamar dessa panela... troca de mulher!”

 

Aliás, lembra daqueles 2 colegas que mencionei? Fizemos 3 cervejas em grupo, a minha primeira, uma IPA e que deu origem ao nome Marimbondo (veja post abaixo), uma Barley Wine e um clone da Dogfish Head 60 Minutes. Quanto às levas que fiz sozinho, muitas saíram como o esperado, algumas ficaram meia boca e outras, melhores que a encomenda.

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Se você teve a paciência de ler até aqui ou é porque não tinha nada melhor pra fazer ou é porque gosta de cerveja tanto quanto eu. Aprecie as dicas do site, use as receitas, experimente, arrisque.

 

E por falar em arriscar, uma vez uma amiga psicóloga me disse que hoje um dos grandes problemas é a cobrança pela perfeição que se impõe às crianças. Não se aceita erros.

 

Eu concordo com ela. Arrisque-se, erre, aprenda e, assim, a gente cresce e faz cervejas cada vez melhores, gostosas, diferentes e atraentes. Atraentes como as que me trouxeram para esse novo mundo. 

E por que Marimbondo?

Marimbeer
Símbolo da cerveja Marimbondo
Logo Marimbondo Novo-01.png

Na estréia de meu equipamento de 20 litros eu chamei os amigos pra acompanharem a criação de minha primeira leva. Isso foi no quintal da casa da minha ex-sogra (se bem que, segundo a lei, não existe ex-sogra). Mas enfim ... aproveito pra mandar um “beijo pra Dna. Iracy”, uma ótima pessoa e uma família linda.

 

A técnica que usei foi a do primeiro curso (básico), ou seja, eu usei extrato de malte. Não queria voar alto logo no primeiro vôo, então eu fui conservador.

 

Porém, era verão e isso somado ao aroma adocicado da brassagem acabou atraindo adivinha o quê? Isso mesmo. Vários marimbondos.

Era uma mão mexendo o mosto e outra espantando os bichinhos. Então meu colega (um dos que fez o curso comigo) sugeriu chamar a cerveja de Marimbeer.

 

Decidi compartilhar a idéia com minha filha, que tem um grande talento artístico, e expliquei pra ela que queria fazer o rótulo da cerveja com esse nome, Marimbeer. Trocamos ideia de como seria e ela levou ao seu professor de arte. Juntos, eles criaram o rótulo inicial que você vê aqui.

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Aí eu fui ao segundo passo, criar um rótulo definitivo e profissional. Nesse ponto entra o Krav Magá (krav o quê?!). Pra quem não conhece, Krav Magá é a defesa pessoal criada por Imi Lichtenfeld para o exército de Israel na década de 40. Depois dos meus filhos, essa é minha maior paixão, mas fica pra um outro site. Aliás, quem quiser conhecer mais, sugiro clicar aqui.

 

O que ocorreu foi que, após algumas brassagens eu comecei a levar cervejas, tanto minhas quanto comerciais, pra turma do Krav. E aí surgiu a idéia de, em troca de cervejas, eles me cederem algumas coisas. Foi o caso do Décio, que me deu uma geladeira. E o caso do David, que é sócio em uma agência de criação, a Yellow, e que me cedeu a criação do rótulo definitivo.

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Uma das coisas que conversamos foi decidir o nome. Conversa vai, conversa vem, ficou decidido que o nome Marimbondo soaria mais imponente e fácil que Marimbeer. Além disso, alteramos ligeiramente o mascote, que acabou ficando como o que você vê aqui ao lado.

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Outra alteração do logo ocorreu em 2019, quando o fotógrafo de meu casamento, Thiago Regis, e pra quem eu prestei curso de fabricação de cerveja, se ofereceu para fazer um upgrade do mascote. Chegando assim à versão atual.

 

Essa é a história do nome, que surgiu de um enxame, passou por minha filha, pelo Krav Magá e depois pelo fotógrafo de meu casamento..

Ficou com vontade de experimentar ou fazer uma dessas cervejas? Contrate-nos

Sabia que eu posso ir até sua casa ou evento e fazer a cerveja? Contrate-nos

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